sexta-feira, junho 29, 2012

Físico diz ter criado uma teoria que aponta a existência de Deus

Scientific American Magazine

 Ciência começa a crer na existência de Deus; cientista mais conceituado da atualidade garante ter encontrado prova da atuação de uma força ?que rege tudo?

O físico teórico Michio Kaku, diz ter criado uma teoria que pode apontar a existência de Deus. Comentário criou alvoroço no meio científico, pois Michio Kaku é considerado um dos cientistas mais importantes da atualidade, criador da Teoria das Cordas, é extremamente respeitado.

Para chegar às suas conclusões, o físico fez uso de um "semi-raio primitivo de táquions" (Táquions são partículas teóricas, capazes de "desgrudar" do Universo a matéria ou vácuo que entrar em contato com ela, assim, deixando qualquer coisa livre das influências do universo à sua volta), tecnologia criada recentemente em 2005. Embora a tecnologia para chegar às verdadeiras partículas de táquions ainda esteja muito longe de ser alcançada, o semi-raio tem algumas poucas propriedades dessas partículas teóricas, que são capazes de criar o efeito dos verdadeiros táquions, em escala subatômica.


Para Michio a existência de "Deus" se deve ao fato de nós vivermos em uma "Matrix".


"Cheguei à conclusão que estamos em um mundo feito por regras criadas por uma inteligência, não muito diferente do seu jogo preferido de computador, claro, impensavelmente mais complexa. Analisando o comportamento da matéria em escala subatômica, a parte afetada pelo semi-raio primitivo de táquions, um minúsculo ponto do espaço, pela primeira vez na história, totalmente livre de qualquer influência do universo, matéria, força ou lei, percebi de maneira inédita o caos absoluto. Acredite, tudo que nós chamávamos de casualidade até hoje, não fará mais sentido. Para mim está claro que estamos em um plano regido por regras criadas, e não moldadas pelo acaso universal", comentou o cientista.



Michio Kaku ( (São José, California, 24 de janeiro de 1947) é um físico teórico estadunidense. É professor e co-criador da teoria de campos de corda, um ramo da teoria das cordas.

Kaku formou-se como bacharel  na Universidade de Harvard em 1968, quando ele foi primeiro em sua turma de física. Em 1972, ele dirigiu-se ao Berkeley Radiation Laboratory na Universidade de Berkeley para receber o PhD. Em 1973, tornou-se membro da Universidade de Princeton. E atualmente ele é professor da City University of New York. Autor de vários artigos técnicos envolvendo a teoria das cordas, a supergravidade, supersimetria e hádrons; seus estudos atualmente se concentram na Teoria de tudo.

Ele é autor de vários livros de divulgação científica, e também fez várias participações em programas de televisão explicando os conceitos  da física moderna. Atualmente apresenta dois programas no Discovery Channel: A Física do Impossível, Como Funciona o Universo e O Mundo do Futuro.

O ego, a Sabedoria e o Princípio da Incerteza.


Por: Eliane P Serra Xavier

O Princípio da Incerteza foi formulado em 1919 pelo físico alemão Werner Heisenberg e estabelece que não é possível ter simultaneamente a certeza da posição e da velocidade de uma partícula. Quanto maior for a precisão com que se conhece uma destas grandezas, menor será a precisão com que se pode conhecer a outra. Ou seja, levando para o extremo, se nos focamos em medir, ou observar, se mantermos nossa atenção unicamente na posição, perderemos totalmente qualquer informação sobre a velocidade (fluidez).


É este o princípio que está na base da mecânica quântica.
Werner Heisenberg

Podemos trazer este conceito da incerteza em relação a posição (fixidez) e a velocidade (fluxo) para o contexto humano. A fixidez seria representada na nossa mente pelo pensamento fixo, pelo ego e a velocidade pelo fluxo, pela energia, pelo nosso Self Quântico, que é definido pelo físico Amit Goswami como a nossa conexão com o Divino.

Assim, a fixidez do ego é contrária a fluidez do Self Quântico, pelo princípio da incerteza.

Vemos na física quântica que tudo o que experienciamos são processos de relações, mas mesmo assim temos uma resistência muito grande em aceitar olhar as situações que vivemos de outro ângulo, de outra perspectiva. Por trás desta resistência (fixidez) existe o pensamento, mesmo que inconsciente, de que “ por que preciso eu mudar o meu jeito de olhar? Pra mim eu sei muito bem o que eu preciso e o que eu quero do mundo. O mundo é que tem que me dar o que eu quero, da forma que eu quero, e não eu é que tenho que adaptar a a minha visão positivamente ao que o mundo me oferece.” Assim funciona nossa estrutura egóica, mesmo que não tenhamos muita consciência disto.

Quando Jesus disse:  “Haveis de ter aflições no mundo, mas tendes bom ânimo, eu venci o mundo.” Ele não venceu o mundo no sentido convencional, fazendo valer o que Ele queria, tentando “torcer” o mundo para que o mundo se adaptasse ao que Ele achava verdadeiro e justo para sua vida. Ele venceu sim quando Ele se resignou, sem nenhum sentimento negativo, a toda a injustiça pela qual passou. Sua vitória incomensurável foi passar por todo o tormento de sua crucificação sem o menor ódio nem rancor nos olhos. Muito pelo contrário, ele entendia o mundo das pessoas que o estavam maltratando, ele conseguia “enxergar pelos seus olhos” e ver que dentro da paisagem em que aquelas pessoas ignorantes estavam, o seu crucificamento era natural. E tendo esta clareza Ele ainda dizia, “Pai, perdoai-vos, eles não sabem o que fazem”. E com esta límpida e completa compreensão de tudo ele manteve sua mente completamente livre de paisagens inferiores, dos reinos dos infernos, para os quais ele teria ido caso as emoções perturbadoras da raiva, do ódio, da autopiedade tivessem brotado em sua mente. Sem sombra de dúvida esta foi a maior, mais completa e incomensurável vitória! Ele ressuscitou em glória e foi para o reino da LUZ.


Este grande Mestre de Puro Amor e Sabedoria já veio, e seu exemplo foi bem claro, mas agora que tenhamos os “olhos de ver”, como Ele mesmo disse em seus ensinamentos. E consigamos realmente entender o Seu ensinamento, e principalmente o Seu exemplo.

Hoje até a ciência, sendo interpretada de modo sensível e sutil, nos mostra o caminho da Sabedoria. Que todos possam ter acesso ao conhecimento e a Libertação que ele nos traz!

domingo, junho 24, 2012

Curso: Física Quântica, Múltiplas Dimensões e Universos Paralelos

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Por que esta ciência aplicada, que economiza trabalho e torna a vida mais fácil, traz a nós tão pouca felicidade?? Resposta: Porque nós ainda não aprendemos a fazer um uso sensível da mesma. Albert Einstein

O curso é aberto para pessoas de qualquer área de trabalho/estudo, que tenham interesse e curiosidade em conhecer os novos conceitos da física moderna e suas aplicações em nossa vida diária. Todo o material foi elaborado para um fácil entendimento do público leigo.

Explorando a ciência de modo profundo e sensível abordaremos no curso:

1) Física de Partículas:
-Partículas Fundamentais;
-Partículas Transportadoras de Força;
-Antimatéria;
-Bóson de Higgs (partícula de Deus).

2)Princípios Básicos da Física Quântica:
- Dualidade onda-partícula;
- Colapso da função de onda;
- O papel do observador;
- Princípios da Incerteza e da Complementaridade;
- Campo Quântico.

3) Teoria das Cordas:
- O sonho de Einstein - A Teoria de Tudo;
- As múltiplas dimensões;
- Entendendo a quinta dimensão.

4) Teoria M:
- Universos Paralelos;
- Como a nossa consciência nos leva aos Universos Paralelos.

5) Reflexão multimensional sobre o Universo e nosso papel dentro dele:
- Aplicando a física moderna na sua vida diária.

Quando: 17 de agosto (sexta-feira) das 19h às 22:30 e 18 de agosto (sábado) das 9h às 12:30 e das 14h às 18h.

Local: Sala de Convenções do Edifício Palace Executive Center.
Rua Padre Anchieta, 1691. Champagnat. Curitiba
Investimento:

Para inscrições até o dia 31 de julho: 3 x R$ 115,00 (total: R$ 345,00)
Para inscrições de 01 de agosto até 16 de agosto:  3 x R$ 125,00 (total: R$ 375,00)
Inscrições no dia do curso, se houver vaga: 3 x R$ 135,00 (total: R$ 405,00)

Ministrante:
Eliane P Serra Xavier
Mestre em Física Teórica pela UFPR, na área de Física Quântica;
Especialista em Ensino de Física pela UFPR. 


quinta-feira, junho 21, 2012

Entrevista exclusiva com Amit Goswami - A Consciência da nova Era

O indiano Amit Goswami defende que a física quântica pode mudar o foco da matéria para a importância da mente.


Por Paulo Eduardo Nogueira, em matéria publicada originalmente na revista BT Experience (dez/jan/fev 2012). Ilustrações por Tato Araújo.



Frank Sinatra nem desconfiaria. Mas o finzinho de seu grande sucesso "Strangers in the Night" revela­va a solução do mistério fundamental da criativida­de e da transformação. "Do be do be do", cantava o Velhos Olhos Azuis, enquanto violinos se perdiam ao fundo. "Do be do be do (faça, seja, faça, seja, faça)", aconse­lha o físico quântico Amit Goswami, autor deste insight — a raíz dos principais problemas do mundo atual está no conflito entre a visão materialista e a espiritual. A solução é harmoniza-las —, o "fazer" que moveu o Ocidente e o "ser" que predominou no Oriente. Essa é a meta de Goswami, o ativista quântico (não por acaso, título de seu mais recente livro), que no fim de no­vembro passou pelo Brasil para ministrar um curso de formação nessa área no Instituto Aleph, em São Paulo.

"A física quântica pretende induzir a uma mudança no pa­radigma científico: a passagem do primado da matéria para a primazia da consciência", explica Goswami em entrevista exclu­siva a BT Experience. Como a consciência é substrato de tudo que existe, sua elevação melhora o mundo e, por consequência, você. "Fazemos nossas escolhas a partir de um estado de cons­ciência mais sutil e interconectada, na qual somos todos um, uma consciência quântica superior." De que forma atingir essa consciência é o trabalho fundamental do ativismo quântico.

Goswami tem uma visão bastante amarga da situação atual no mundo: o domínio da ganância dos mercados financeiros, a crise na educação, o fosso cada vez maior entre pobres e ricos, o aquecimento global, a democracia precária, o alto custo da saúde... O presidente Barack Obama, eleito sob a bandeira da mudança, é um dos alvos das cartas abertas que inclui em seus livros. "Ele é muito convencional, quer ser ecológico sem entender a importância da ecologia profunda, do lado sutil de nós”, lamenta o físico quântico.
Fazemos nossas escolhas a partir de um estado de consciência sutil
Se o diagnóstico é pessimista, seu prognóstico é otimista: vivemos um novo estágio de evolução da consciência, o que aumenta a capacidade de processar novos significados e novos valores. Um exemplo seria o protesto Ocupe Wall Street. "Sob uma aparência caótica, o movimento defende a mudança mais ou menos nos parâmetros do ativismo quântico. Esse é o me­lhor sinal até agora de que em nossa sociedade global há quem perceba as possibilidades oferecidas pela nova ciência. Ativis­tas quânticos em todos os cantos podem se inspirar nisso."

Problemas aparentemente locais se revelaram globais de maneira rápida, exigindo, portanto, soluções globais. Para Goswami, uma das saídas é adotar a economia espiritu­al, que valoriza a riqueza sutil (corno o conceito de Felicidade Interna Bruta) e minimiza a material. Nesse contexto, a energia sutil é fundamental: ela pode ser obtida de diversas ma­neiras, como o reflorestamento (aumentando a energia vital das plantas), cultivo da saúde positiva na sociedade (pessoas sau­dáveis irradiam energia vital) e estimulo de práticas saudáveis nos locais de trabalho, como ioga, tai chi chuan ou meditação. "A energia sutil, ou, mais apropriadamente, a energia vital, é a aquela associada a todos os seres vivos. E conecta-se com os movimentos dos campos vitais necessários para a criação de formas biológicas. Podemos sentir essa energia de forma mais clara através de nossos chacras. Quando bloqueamos essa energia por causa de práticas erradas de vida, ficamos doentes e eventualmente morremos — a dissociação total dessa energia de nossos corpos físicos."

Filho de um guru brâmane, Goswami durante muito tempo foi um materialista convicto. Mas hoje considera que a ciência ma­terialista fracassou em resolver os desafios das últimas cinco décadas. E não tem pudores de chamar suas concepções de Ciência de Deus. Uma nova ciência que admite o que a física quântica chama de "consciência não local" — Deus, se prefe­rir. Goswami esclarece que isso nada tem a ver com a "crença simplista" de um imperador todo-poderoso lá em cima toman­do decisões. "Existe uma consciência penetrante que é tam­bém o agente criativo da consciência e que você também pode chamar de Deus, se quiser", escreveu em O Ativista Quântico. Mas igrejas e religiões organizadas ajudam pouco em harmoni­zar essas visões, lamenta Goswami, "preocupadas apenas em arrecadar fundos e dominar os demais".

O establishment científico também resiste em mudar sua visão de mundo e até registra uma onda ateísta, tendo o biólo­go Richard Dawkins à frente. Goswami atribui essa onda, em parte, à excessiva interferência de religiosos na politica (Ge­orge W. Bush usou trechos da Bíblia para Justificar a invasão do Iraque, a "Babilônia"). "A Grande Ciência, contudo, também esta ficando sem idéias novas. Naturalmente, os ataques ao Cristianismo objetivam reforçar a imagem da Grande Ciência e do materialismo científico. Mas também são prova de que os cientistas que escrevem livros antiDeus perceberam a guinada provocada pela física quântica e pelas pesquisas sobre cons­ciência. Isso também os motiva a militar pelo materialismo."

Goswami também critica aqueles ativistas políticos que fa­lham por falta de sincronia entre o que pregam e o modo como realmente agem, o que lhes tira a autoridade moral. Ambien­talistas que se revelam grandes consumistas, protestos que mais polarizam do que unem, religiosos que recorrem ao terror, e assim por diante. Sobre o crescimento do fundamentalismo religioso, lamenta que este se oponha tanto à nova ciência quanto à ciência materialista. "Em meu livro Evolução Criativa das Espécies (Editora Aleph), reconcilio a teoria do design inte­ligente com Darwin, mas a obra provocou poucas reações positivas mesmo entre os religiosos mais moderados, sem falar nos fundamentalistas. É como se os dois campos— o fundamentalismo religioso e o materialismo científico — estivessem entrincheirados nos respectivos dogmas de maneira tão arraigada que é impossível considerar a integração entre ciência e espiritualidade."

Goswami é um visitante constante no Brasil e por razões fortes: "De todos os integrantes do BRIC, o Brasil é o único que não se atirou totalmente ao materialismo científico e ainda oferece espaço para a espiritualidade". Para o ativista quântico, "os dirigentes empresariais brasileiros talvez pos­sam liderar o futuro econômico do mundo porque serão os primeiros a reconhecer o potencial transformador da econo­mia espiritual e o novo paradigma. O movimento está apenas começando, mas ganha impulso rapidamente". Portanto, mãos a obra: "do be do be do...”

Queridos amigos, indico a leitura do livro do Amit Goswami - Criatividade para o Século 21.
Para todas as mudanças que se fazem necessárias neste momento delicado de nossa sobrevivência neste lindo planeta, somente uma radical mudança de paradigma e visão de mundo poderá nos ajudar.
Abraços, Eliane

Palestra : A Relação entre a Física Quântica e as Práticas Contemplativas

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Queridos amigos,

Convido a todos para esta Palestra que estarei ministrando no CEBB Curitiba no dia 30 de junho, sábado, às 16h. Sejam todos muito bem vindos!!

quinta-feira, junho 14, 2012

Meditação modifica seu cérebro em apenas um mês

No meio da loucura da sociedade moderna, a meditação tem ganhado um status interessante como forma de combater o estresse e melhorar a qualidade de vida. A ioga também cresceu como atividade, justamente por promover um bem-estar espiritual.

Com isso, muitos estudos sobre a meditação foram realizados, para saber, cientificamente, como ela poderia nos beneficiar.
E os resultados, até agora, tem sido maravilhosos: pesquisas mostraram que a meditação alivia a dor, aumenta a nossa capacidade de atenção, melhora nosso sistema imunológico e representa uma maior conexão entre o corpo e a mente do que até mesmo a dança.

Isso tudo tem a ver, então, com a forma como a meditação altera nosso cérebro. Foi o que revelou um novo estudo, uma revisão de pesquisas anteriores sobre a meditação, que descobriu que após quatro semanas de prática (o que equivalente a apenas 11 horas) de meditação nosso cérebro sofre mudanças físicas observáveis.

Os cientistas analisaram os resultados de dois estudos de 2010, um com 45 estudantes da Universidade de Oregon (EUA), e outro com 68 estudantes da Universidade de Tecnologia de Dalian (China).

Durante esses estudos, os participantes praticaram treinamento integrativo de mente e corpo (TIMC), um tipo de meditação intensa. Eles foram submetidos, também, a ressonâncias magnéticas do cérebro.

Após duas semanas de prática, os participantes apresentaram uma maior densidade de axônios, ou fibras nervosas, no cérebro. Ao ficarem mais densas, as fibras nervosas, também chamadas de “substância branca”, aumentaram o número de conexões cerebrais de sinalização.

Após um mês de prática, além do aumento de densidade das fibras nervosas, foi observada também nos participantes a expansão da mielina, um isolamento de proteção gordurosa que envolve as fibras nervosas.

Esses efeitos foram vistos na região do córtex cingulado anterior do cérebro, que ajuda a regular o comportamento. A atividade nesta parte do cérebro está associada a várias doenças mentais, como déficit de atenção, demência, depressão e esquizofrenia.

A mudança nessa parte do cérebro afetou os participantes de forma positiva: eles apresentaram melhoras no humor, níveis reduzidos de raiva, ansiedade, depressão e fadiga, além de níveis mais baixos de cortisol, o hormônio do estresse.

Essa não é a primeira vez que um estudo descobre que a meditação afeta o cérebro, já que um estudo de 2011 também ligou a prática ao aumento da massa cinzenta no hipocampo, uma área do cérebro importante para o aprendizado e a memória.

Aplicações
Segundo os pesquisadores, a meditação pode ser utilizada para combater doenças mentais. A meditação é uma intervenção simples e barata com potencial para melhorar ou prevenir transtornos do cérebro.

“As descobertas deste estudo são notícias boas para todos nós. Se tão pouco quanto 11 horas de treinamento da mente melhora nosso cérebro, essa atividade acessível a qualquer pessoa a qualquer momento pode nos ajudar a desfrutar de mais clareza mental e estabilidade emocional em nossas vidas”, comentou a neurocientista Elena Antonova, do Instituto de Psiquiatria do Kings College London (Inglaterra).[DailyMail, NYTimes]

quarta-feira, junho 13, 2012

Será que a estranha física quântica governa sua vida?


A física quântica estuda as coisas pequenas, muito pequenas – sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica, ou seja, moléculas, átomos, elétrons, prótons e outras partículas subatômicas.

A mecânica quântica, então, representa um conjunto de regras que governa o comportamento de partículas subatômicas. Essas partículas, como já falamos, são minúsculas, e podem viajar através das paredes, podem se comportar como ondas e podem permanecer conectadas através de grandes distâncias.

Apesar da quântica ser um ramo da física que lida com tais coisas microscópicas, muitos cientistas acreditam que ela também pode descrever fenômenos macroscópicos. É o que foi discutido no Festival Mundial de Ciência, em Nova York (EUA), dia 1 de junho.

Segundo os cientistas, um crescente conjunto de provas mostra que a mecânica quântica está envolvida em processos biológicos como a fotossíntese, a migração das aves, o sentido do olfato e possivelmente até mesmo a origem da vida. E, se toda a vida é feito de átomos e outras partículas pequenas, nada mais justo, não?

Quântica grande

Os pesquisadores achavam que as peculiaridades da física quântica não afetavam objetos macroscópicos, porque esses são muito quentes e úmidos para suportar delicados estados quânticos.

Mas fomos surpreendidos novamente: a natureza sempre dá um jeito de aproveitar as leis do universo a seu favor. “A vida é feita de átomos e os átomos se comportam de forma quântica”, disse o cosmólogo Paul Davies, da Universidade Estadual do Arizona, EUA. E não é que é verdade? Sendo assim, a biologia pode usar um pouco de quântica.

O caso dos pássaros migratórios e o caso do olfato

Se você mora em uma aérea cheia de aves migratórias, pode ver, todo ano, as exatas mesmas aves. Isso porque esses animais têm um excelente senso de navegação e direção. Não importa o quão longe eles viajem, eles podem voltar não somente para a mesma região, mas para o exato mesmo lugar onde estavam inicialmente.

E como eles conseguem tal façanha? Os cientistas apostavam que os pássaros se localizavam com base no campo magnético da Terra. Mas como eles fazem isso? Eles têm um “órgão magnético” que sente esse campo?

Não. Os pássaros tem uma carta em sua manga: o entrelaçamento quântico, ou emaranhamento. O entrelaçamento é a forma como dois objetos ficam conectados mesmo que estejam a grandes distâncias. A ação de um afeta o outro.

Claro que isso é normalmente visto em partículas subatômicas – elas compartilham características mesmo que separadas. E como os pássaros podem se aproveitar esse processo?

Segundo cientistas, isso é possível nas aves graças a uma proteína dentro de suas células, chamada criptocromo.

Nós também temos essas proteínas, mas em uma forma diferente. Nas aves e em insetos como a mosca da fruta, a criptocromo-1 regula a orientação. Nos humanos, a criptocromo-2 tem ligação, por exemplo, com nosso “relógio biológico”.

Agora, uma nova teoria diz que essa proteína dá um impulso de energia em um dos elétrons de um par emaranhado nos pássaros, separando-o de seu parceiro. Em sua nova localização, o elétron experimenta uma magnitude ligeiramente diferente do campo magnético da Terra, o que altera o spin (giro) do elétron.

Com essas informações, os pássaros constroem uma espécie de “mapa interno” do campo magnético da Terra, e podem definir sua posição e direção. A teoria ganhou apoio de uma recente experiência com moscas da fruta, que, quando ficaram sem criptocromo, perderam a sua sensibilidade magnética. Louco, mas plausível.

Outro mistério que recorre à física quântica para explicação é o sentido do olfato. Antes, cientistas pensavam que nós reconhecíamos os odores porque cada molécula aromática tem uma forma, que, quando entra no nosso nariz, se liga a receptores que as reconhecem.

Só que alguns cheiros têm moléculas de formas idênticas, mas odores completamente diferentes por causa de uma pequena alteração química (por exemplo, um único átomo de hidrogênio na molécula é substituído por uma versão mais pesada conhecida como deutério).

Apesar de afetar o peso da molécula, isso não altera a sua forma, mas muda seu odor. Como sabemos a diferença? A teoria reside na capacidade de partículas quânticas de agirem como ondas. “A teoria é que mesmo que a forma da molécula seja a mesma, como sua química mudou ligeiramente, vibra de uma forma diferente. E este tipo de natureza ondulatória, que é um tipo puramente quântico de efeito, faz com que o receptor no nariz seja capaz de perceber a diferença”, diz Seth Lloyd, engenheiro mecânico do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA).

Sendo assim, alguns pesquisadores estão apostando todas as suas fichas na física quântica para explicar todo tipo de mistério que cerca a biologia, inclusive o início do início da vida. Como surgiu a vida da “não vida”, do nada?

A vida é um estado distinto da matéria, portanto, há cientistas que creem que essa distinção seja quântica. Por outro lado, há os que pedem cuidado: nem tudo que é envolto em dúvida e mistério é sinônimo de física quântica. O que você acha?

Fonte: http://hypescience.com/sera-que-a-estranha-fisica-quantica-governa-a-vida/?

domingo, junho 03, 2012

Michio Kaku fala das múltiplas dimensões


Olá amigos, votem na enquete do blog. Não precisa conhecer o assunto, vá pela sua intuição! Pra quem quer conhecer um pouquinho mais, neste vídeo o renomado físico Michio Kaku fala dos multiversos!